segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Conto

Quanto mais Mariana tentava sobre viver no local, mais problema atraía. Tornou-se claro e notório a todos na cidade, que José declarara guerra a pobre moça. Causando um divisor de opiniões: os que a odiavam, porque José assim fazia e, os que a amavam porque causava ódio a José.
José como não conseguia que a moça desistisse, por vontade própria, decidiu que esta fosse, literalmente, posta para fora da cidade, em uma noite chuvosa e fria.
A seu mando foi seqüestrada e levada para fora da cidade; quando já estava distante o bastante, foi posta frente a José- que com ar de vencedor, lhe proferiu algumas palavras.
Entre elas o fato de poder tirá-la dali e, ela não poder fazer o mesmo. Amarrada e humilhada Mariana lhe disse: ¨”podes me tirar a vida, para impedir que retorne, mas, jamais o sentimento da vontade de ficar...”
José, homem distinto na localidade, sua posição financeira, dono de boa parte do comércio da cidade interiorana de Lago Verde.
Chegada recentemente ao lugarejo, Mariana, moça simpática, agraciada de baleza e humildade; com pretensão de estabelecer-se naquele lugar.
Assim, como toda cidade do interior, sempre que alguém “novo” no local aparece torna-se notícia e, todos querem conhecer.
Porém, José não costuma ser receptivo a novidades. Logo, acredita ser ele o senhor que decide quem pode ou não morar no local.
Por algum motivo, alheio a sabedoria dos demais, decidiu que Mariana, ali não poderia
Instalar-se. Logo começou destratá-la, não possibilitando que conseguisse comprar ou mesmo vender algo na cidade.

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